Os antigos egípcios desenvolveram sistemas de irrigação sofisticados e bacias para armazenar água, transformando desertos áridos em terras agrícolas férteis e construindo uma civilização florescente ao longo de suas margens.

Além da agricultura, a água possuía um profundo significado espiritual na cultura egípcia, sendo central para as práticas religiosas e muitas estruturas importantes, como pirâmides e templos, foram erguidas perto de suas margens.

A Mesopotâmia criou canais, diques e barragens para controlar inundações imprevisíveis. Os canais eram essenciais para irrigar as culturas e a invenção da escrita e dos códigos legais estavam diretamente ligados à capacidade de gerir a água.

O gerenciamento da água não era apenas uma questão de sobrevivência. O controle sobre a água tinha um caráter político, com cidades-estado rivais frequentemente entrando em guerra pelo acesso a fontes chave de água.

Os engenheiros gregos foram alguns dos primeiros a desenvolver sistemas de água públicos, incluindo aquedutos que levavam água para suas cidades. Cidades como Atenas dependiam desses sistemas para uso público e privado.

A água também era central na vida religiosa grega. Fontes sagradas e rios eram considerados abençoados pelos deuses, e muitos templos e santuários religiosos foram construídos perto dessas fontes de água.

Os aquedutos romanos eram maravilhas da engenharia, estendendo-se por milhas e usando gradientes precisos para mover água apenas pela gravidade. Estes aquedutos forneciam milhões de galões de água todos os dias para as cidades romanas.

Esta abundante oferta de água permitiu aos romanos construir banhos públicos, fontes e latrinas, que eram centrais para a vida social e higiene pública.

A construção do Grande Canal foi um desenvolvimento crucial, conectando os rios Amarelo e Yangtze. As dinastias antigas também construíram extensos sistemas de irrigação para gerenciar o suprimento de água.

O controle da água era visto como uma maneira de manter a harmonia entre o céu e a terra, e os imperadores que conseguiam gerenciar eficazmente os recursos hídricos eram vistos como possuidores do 'Mandato do Céu'.

Os persas desenvolveram o sistema de qanats, uma rede de túneis subterrâneos que acessava fontes de água subterrâneas. Esses sistemas minimizavam a perda de água por evaporação e forneciam uma fonte de água confiável.

Os jardins e banhos públicos persas também demonstravam sua compreensão avançada da importância da água para fins práticos e estéticos.

Essas civilizações desenvolveram sistemas avançados de gestão de água para cultivar suas colheitas e construir cidades. Os Maias construíram reservatórios, os Incas usaram aquedutos de pedra, e os Astecas construíram diques e canais.

Suas técnicas inovadoras permitiram que prosperassem em geografias e condições climáticas diversas, desde selvas até montanhas.