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Obter código de descontoA Prefeitura de Rennes não é apenas um lugar onde os políticos cuidam da papelada e tomam decisões; é um sobrevivente. Sua história começa com um dos episódios mais dramáticos da história de Rennes: o Grande Incêndio de 1720. Imagine isso: uma oficina de carpintaria, um grupo de pessoas se divertindo um pouco demais, uma briga doméstica e, de repente—bum! Uma lâmpada se quebra e a cidade inteira pega fogo. Durante uma semana inteira, o fogo varreu as ruas medievais como se tivesse um rancor, deixando para trás apenas cinzas e corações partidos.
Mas Rennes não estava disposta a desistir. Após o incêndio, o rei Luís XV enviou seu principal arquiteto, Jacques Gabriel, para reconstruir a cidade do zero. Fora com as antigas ruas medievais caóticas e bem-vindas às grandes praças e ruas retas. O ponto central desta nova cidade era a Place de la Mairie, onde a impressionante Prefeitura ainda se ergue hoje. É mais do que apenas um edifício; é um símbolo do espírito de Rennes—derrubado, mas nunca derrotado.
Gabriel não brincou ao projetar a Prefeitura. Ele foi com tudo no Barroco, com duas alas idênticas e uma elegante torre de relógio no meio. De um lado, você tem o tribunal civil; do outro, o centro administrativo. É como um grande abraço arquitetônico envolvendo justiça e governança.
Mas vamos ao ponto interessante—a nicho sob aquela torre do relógio central. Hoje é apenas um grande buraco vazio, mas nem sempre foi assim. Na época, essa nicho era um local privilegiado para uma estátua do rei Luís XV, o homem que ajudou Rennes a se recuperar após o incêndio. Era tudo sobre dar crédito ao homem no comando. Mas você sabe como é a história—as coisas mudam.
Avance para a Revolução Francesa, quando todos estavam de humor para, bem, quebrar as coisas. A estátua do rei Luís XV tinha que ir. Os revolucionários estavam decididos a derrubar os símbolos da monarquia, e essa estátua não foi exceção. Então, eles a derrubaram, deixando a nicho estranhamente vazia. Era como se a Prefeitura tivesse de repente um dente faltando.
Mas espere, a nicho não iria ficar vazia por muito tempo. Uma nova escultura foi colocada, desta vez mostrando a União da Bretanha com a França. Apresentava Ana da Bretanha ajoelhada diante de uma figura alegórica da França. Parece tudo bonito e unificador, certo? Bem, não exatamente. Esta nova adição provocou sua própria controvérsia, tornando a história da nicho ainda mais complicada.
Acontece que nem todo mundo estava empolgado com a ideia da 'União da Bretanha com a França'. O sentimento nacionalista na Bretanha não estava disposto a deixar passar este monumento. Para eles, era um símbolo de opressão, não de unidade. Assim, em 1932, durante o 400º aniversário da união da Bretanha com a França, as coisas ficaram quentes—literalmente. Um grupo de manifestantes decidiu que essa escultura era um 'monumento da vergonha nacional' e a derrubou. E assim, a nicho ficou vazia novamente.
E lá permanece, um espaço vazio bem no meio da grandiosa fachada da Prefeitura. Mas não se deixe enganar por esse vazio—está cheio de histórias. Toda vez que você passa, é como se a nicho estivesse sussurrando contos de fogo, rebelião, lutas de identidade e o eterno cabo de guerra entre passado e presente.
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